Tenho palestrado em todo o Brasil, e quero destacar a importância da Igreja na prevenção e combate à violência contra crianças e adolescentes.
Informação sempre será o primeiro passo. Afinal, a responsabilidade de proteger é de todos.
O que você faz em 20 minutos? Toma um lanche rápido, arruma a cama, escolhe que roupa usar, faz uma pesquisa na internet, curte alguns posts nas redes sociais… Coisas comuns do nosso dia a dia, não é?
Mas você sabia que, no Brasil, uma criança ou adolescente é abusado sexualmente a cada 20 minutos? Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Esses dados escancaram que estamos falhando. Proteger não é uma escolha — é um dever de todos nós.
Por que a Igreja é essencial nessa rede de proteção?
A Igreja, seja ela católica, evangélica ou de qualquer outra denominação, é um dos espaços mais influentes e presentes na vida das famílias brasileiras.
Ela reúne pessoas, forma valores e pode ser um canal poderoso de informação, prevenção e apoio às vítimas. Mais do que pregar, a Igreja pode agir como uma rede de cuidado:
- Promovendo palestras e debates sobre abuso infantil.
- Capacitando líderes e voluntários para identificar sinais de violência.
- Encaminhando casos suspeitos aos órgãos competentes.
- Oferecendo suporte emocional e espiritual às vítimas e famílias.
“Quando a Igreja se cala sobre abuso, ela deixa de ser abrigo. Quando ela fala e age, torna-se rede de proteção.”
Levamos palestras e formações sobre prevenção ao abuso infantil e proteção da infância para todo o Brasil. Recentemente, estive no evento do Núcleo de Pastores de Curitiba, abordando como o abuso infantil pode marcar todas as fases da vida.
De igrejas a escolas, de encontros comunitários a eventos nacionais, temos levado informação, dados e orientação para líderes religiosos, professores e famílias.
Essa constância reforça que não existe lugar neutro quando o assunto é proteger crianças.
Como a igreja pode atuar na prática?
✔ Criar espaços de diálogo seguro para crianças e adolescentes.
✔ Promover eventos de conscientização com especialistas.
✔ Treinar voluntários para identificar sinais de abuso e encaminhar corretamente.
✔ Combater tabus e incentivar a denúncia — porque silêncio protege o agressor.
✔ Fortalecer famílias vulneráveis por meio de apoio espiritual e social.
Sua fé também protege?
A Igreja tem poder para mudar histórias — mas precisa usar esse poder.
Quantas crianças poderiam ser salvas se líderes religiosos fossem treinados para identificar sinais de abuso?
Quantas famílias poderiam ser fortalecidas se encontrassem apoio real em sua comunidade de fé?
Proteger é evangelho vivido. É amor em ação.
