Violência contra Mulheres e Crianças: O que ainda precisamos fazer

Este não é um tema novo — mas os desafios persistem, e a urgência por enfrentar essas violências com políticas eficazes e sensibilização crescente nunca foi tão grande.

Você certamente acompanhou o chocante caso da mulher que sofreu cerca de 61 socos do namorado em um elevador — um crime só foi interrompido graças às imagens das câmeras.

Panorama Atual

Segundo o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2025), 1.492 mulheres foram vítimas de feminicídio em 2024, o maior número da última década. Mais de 80% desses crimes aconteceram dentro de casa, e cerca de 63% das vítimas eram mulheres negras VEJA.

No mesmo ano, o Brasil registrou 87.545 estupros, o maior número desde 2011 — uma média de uma vítima a cada 6 minutos. Desses casos, 76,8% foram de estupro de vulnerável, ou seja, contra menores de 14 anos ou pessoas incapazes de consentir Poder360VEJA.

Crianças e adolescentes representam 61% das vítimas de estupro em 2024, com um crescimento de 6,5% entre vítimas de até 13 anos, sete vezes maior que a média geral Terra.

Também é alarmante: entre 2021 e 2023, ocorreram 164.199 casos de violência sexual e letal contra pessoas até 19 anos, crescendo de 46.863 em 2021 para 63.430 em 2023 — média de um caso a cada 8 minutos Agência BrasilUOL NotíciasPoder360.

Uma Epidemia Silenciosa

Segundo análise do El País, em uma década, foram 11.859 mulheres vítimas de feminicídio, um aumento de quase três vezes desde 2015 — atualmente, são mais de 1.200 feminicídios por ano (quatro mulheres assassinadas por dia) El País.

Nossa Luta: Propostas Concretas

  • Campanhas educativas nas escolas e comunidades, para pais, educadores, líderes, profissionais da saúde, segurança e todos que queiram aprender a identificar sinais de abuso e tenham coragem de denunciar.
  • Fortalecimento da Rede de Proteção
  • Apoio às famílias das vítimas, com apoio jurídico.
  • Promoção de uma cultura de respeito, igualdade e empatia, transformando o modo como percebemos meninas e mulheres — de vítimas estatísticas a sujeitos de direitos.

Curitiba não pode compactuar com a invisibilização dessas violências.

“Faço um apelo sobre quem somos: legisladores — e, acima de tudo, defensores da vida.”

É hora de romper o silêncio. Enfrentar os números com coragem. Transformar políticas públicas em escudos reais para quem mais precisa.

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